quarta-feira, 23 de março de 2011

Rê de risos

Hoje eu estava lembrando de quando fui alfabetizada. Ri muito quando recordei dos "apelidos" de algumas letras. Até os meus 10 aninhos eu acreditava, por exemplo, que o éfe (F) era e que o erre (R) era.
Quando descobri os nomes verdadeiros das letras, eu tive que me acostumar com a mudança, fazer o quê, né mesmo? Mas não me conformei com ela assim tão rápido, eu dava umas escorregadas quando soletrava. Sempre que estava em ambiente descontraído o gê (G) era sempre guê, de gato.
Os "apelidos" fazem mais sentido que os nomes. A lógica disso, se é que tem lógica, é que as palavras que começam com éfe como festa, por exemplo, quando pronunciadas percebemos o som do de festa e não o de éfe de "efesta"... rss
Assim como o "F", algumas outras letras também foram apresentadas a mim com outro nome e todas com esta mesma explicação "fonética", digamos assim. São elas: Guê (G) - Ji (J) - Lê (L) - Mê (M) - Nê (N) - Rê (R) - Si (S). Sendo assim, seguindo a lógica da alfabetização, da década de 70, em plena capital baiana, é a primeira letra de lembranças, boas é claro! Sem nenhum trauma, apenas mais uma história pra contar.
Termino o post com Moraes Moreira, que canta o Forró do ABC. A música mostra esta particularidade do alfabeto  segundo os nordestino e uma amiga querida me deu a dica. Ouçam ele cantar, vale a pena, é um forró bem gostoso.

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